Terça, 07 de Outubro de 2025
O Brasil não tem registros que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez com casos de autismo, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa afirmação veio após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citar a existência de ligação entre o uso de analgésico na gravidez e o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O caso ganhou repercussão no Brasil, principalmente entre as mães de crianças com diagnóstico de autismo, gerando preocupação e sentimento de culpa.
Para tranquilizar a população, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, publicou nas redes sociais um recado sobre a falta de comprovação científica.
Após a declaração de Trump, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma nota relatando que “atualmente não há evidências científicas conclusivas que confirmem” a ligação do autismo e o paracetamol na gravidez. A Agência de Medicamentos da União Europeia também disse que “atualmente não há novas evidências que exijam alterações nas recomendações atuais de uso” do medicamento pela instituição.
No Brasil, a Anvisa informa que o paracetamol é classificado em norma como medicamento de baixo risco e, por isso, faz parte da lista de produtos que não exigem receita médica. De acordo com a agência, a liberação de medicamentos no país segue critérios técnicos e científicos rigorosos para garantir qualidade, segurança e eficácia.